“É vedada a utilização de quaisquer informações aqui contidas, para fins lucrativos ou comerciais, sem autorização expressa de seu curador, sob pena de indenização judicial.”
Nesta postagem, o Museu de Antigas Máquinas Manuais de Costurar (MAMC), apresenta um assunto diverso da matriz temática comumente abordada, embora não fugindo do objetivo maior: as antigas máquinas de costurar. E, como alguns visitantes ao blog questionaram sobre “onde adquirir” tais antigas relíquias, decidimos publicar este, citando algumas “feiras de rua”.
Inúmeras são as cidades que dispõem deste tipo de comércio, normalmente organizado aos domingos, com ofertas de impressionante variedade de antiguidades, incluindo as maquininhas. Visitá-las, percorrendo seu emaranhado conjunto de tendas, é um exercício prazeroso e divertido.
A origem das feiras de rua, perde-se no tempo. Certamente alguns milênios antes de Cristo, com o sistema de escambo (troca de produtos).
Assim, em nossas viagens, sempre procuramos coincidir o “dia de feira” com nossa permanência nas cidades.
Além das conhecidas feiras brasileiras, o Uruguai, é um território próximo e fértil em peças antigas. Sua história é rica e, sua “Feria de Tristan Narvaja” (Montevidéu), é imensa, distribuída em cerca de quarenta quadras.
Várias outros locais uruguaios, oferecem peças antigas, incluindo automóveis e, normalmente, sempre carecendo de restauro. Os vendedores normalmente demonstram facilidade de negociação.
Alguns vendedores expõe os objetos às margens de algumas rodovias, facilitando visualização e comércio.
Na capital Argentina, a “Feria de San Telmo”, é igualmente imensa. Possui também algumas lojas em galerias, com exclusividades (luminárias, estátuas, armaduras, relógios,…)
Na Europa, em recente viagem (“felizmotorhome.blogspot.com”), visitamos muitas cidades com semelhante comércio dominical. Infelizmente, em várias, não pudemos coincidir nossa presença, com os respectivas datas de realização
As antiguidades estão integradas nos milênios da história européia e, presente também na decoração de muitos estabelecimentos comerciais. Na cidade do Porto, Portugal, um restaurante dispôs milhares de objetos antigos em suas paredes, incluindo um célebre Fiat 500!
Em Lisboa, todos os domingos, realiza-se a afamada “Feira da Ladra”, nas proximidades do Panteão.
Pequenas cidades européias também mantém a tradicional e assídua feira semanal. A cidade de Oradour sur Vayres, próxima a Limoges, oeste da França, é uma simpática exemplar.
Na renomada Bordeaux, famosa pelos seus vinhos, a feira é diária (em determinada época do ano), com tendas fixas, cada qual com peças exclusivas (relógios, tapetes, móveis, bibelôs,…). Embora os objetos sejam lindos, os preços, infelizmente, são exagerados.
Em Sintra, no extremo oeste de Portugal, visitamos o extraordinário “Museu do Brinquedo”, com mais de 60.000 peças infantís, algumas seculares. Embora não comercialize os objetos, a visita é impressionante. Evidentemente, nosso interesse maior foram as dezenas de máquininhas de costurar, lá acervadas.
O conhecimento é resultado obtido no ilimitado somatório de informações capturadas (esclarecimento, intuição, contemplação, classificação, mensuração, analogia, experimentação, empirismo,..). Nossa capacidade de armazenar informações é infinita e, sua quantidade, após analisadas, integradas e interpretadas, é proporcional ao necessário e sólido embasamento para tomada de decisões e condutas.
Uma edição atual do “Times” contém mais informação que o mortal comum podia receber em toda a sua vida, na Inglaterra do século XVII. (Richard Saul Wurman – 1936 / )
Até a próxima
Prof. Darlou D’Arisbo